Notícias | 29 agosto, 2025

Investimentos em portos fluviais somam mais de R$ 770 milhões desde 2019, diz MPor

O governo federal destinou mais de R$ 770 milhões para Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (IP4), consideradas parte essencial da infraestrutura de transporte das regiões ribeirinhas. De acordo com a Secretaria Nacional de Hidrovias e Navegação (SNHN), desde 2023, foram aplicados cerca de R$ 390 milhões na construção, manutenção e revitalização desses portos fluviais. O montante supera os R$ 380 milhões investidos de 2019 a 2022.

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) informou que há na região amazônica mais de 80 instalações portuárias de pequeno porte em operação administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e que há outras sendo entregues ou previstas. Uma delas é a IP4 de Itacoatiara Antigo, no Amazonas, que entrou em operação em junho, após obras de revitalização que custaram R$ 11 milhões.

Outra foi a de Barcelos, no mesmo estado, entregue em agosto e na qual foram investidos R$ 20 milhões, com expectativa de beneficiar cerca de 20 mil moradores. E deve ser entregue ainda este ano no estado amazonense o Porto de Envira, que recebeu aporte de R$ 37,6 milhões.

Além dessas, há previsão de entrada em operação de novas instalações fluviais, segundo o MPor. A IP4 de Fonte Boa, outra no Amazonas, já tem contrato assinado e ordem de início de serviços emitida. E, informou o Ministério, já foram divulgados editais para portos fluviais em Tefé, Tonantins, Manaus e Autazes, no Amazonas, e Porto Velho, em Roraima. E já há estudos para mais 29, em Pernambuco, Amazonas, Pará, Maranhão, Bahia, Alagoas, Amapá e Acre.

Segundo o ministro de portos e aeroportos, Silvio Costa Filho, os portos fluviais são, para a população do Norte do país, opção para a locomoção e o desenvolvimento das comunidades ribeirinhas, com o transporte de passageiros e de mercadorias. “Os portos fluviais são mais do que estruturas. São polos de acesso a serviços essenciais para a população, como educação, renda e saúde”, afirmou.

 

Fonte: Portos e Navios