Notícias | 26 setembro, 2025
ANP aprova aquisição da parcela de 40% em Peregrino pela Prio

Com o aval da ANP para a parcela de 40%, resta a aprovação do Cade e da agência reguladora para a aquisição dos 20% restantes da Equinor, tendo em vista que o acordo entre as companhias foi dividido em duas partes
Por Ana Luisa Egues
A diretoria da ANP aprovou, na quinta-feira (25), a aquisição, pela Prio, da participação operada de 40% da Equinor no campo de Peregrino, localizado na Bacia de Campos.
A aprovação, no entanto, está condicionada à apresentação dos seguintes documentos:
- a apresentação, pela Equinor e pela Prio, da Declaração de Passagem de Informações de Segurança Operacional e Meio Ambiente Para Processo de Cessão, e
- a comprovação de compartilhamento das ferramentas necessárias para intervenção em poços e equipamentos subsea que permitam a continuidade das operações seguras, ou até de uma eventual resposta à emergência, nas instalações envolvidas no processo de cessão.
Essa aprovação é uma das etapas para a aquisição da parcela de 60% no campo de Peregrino, tendo em vista que o acordo entre Prio e Equinor foi dividido em duas partes: uma para a aquisição da participação de 40% e da operação do campo, e outra para a aquisição da parcela restante (20%).
Conforme anunciado pelas companhias em maio deste ano, a Prio pagará um valor de US$ 3,35 bilhões e de até US$ 150 milhões em juros à Equinor pela aquisição, que deve ser concluída entre o final deste ano e meados de 2026.
Se tudo for aprovado, o campo de Peregrino passará a ser detido e operado integralmente pela Prio, tendo em vista que a companhia adquiriu os 40% de participação da Sinochem no ano passado, em uma transação avaliada em US$ 1,915 milhão.
Peregrino é um campo de petróleo pesado, que produz através do FPSO Peregrino, com capacidade de processamento de óleo de 110 mil bpd e capacidade de armazenamento de 1,6 milhão de barris. O campo possui três plataformas fixas (Peregrino A, B e C) onde são ligados e completados os poços, e que contam com sondas que fazem perfurações e intervenções.
Fonte: Brasil Energia